Estudo com espécie cultivada no Brasil revela substâncias que podem prevenir aterosclerose e câncer.
Quem gosta de caqui tem mais um motivo para apreciá-lo. Quem não come, um argumento para lhe dar uma chance. Um estudo feito no Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) comprovou que a fruta tem propriedades antioxidantes. A análise foi realizada com o caqui mel, que é cultivada e comercializada no Brasil.
Com esse resultado, a fruta se torna mais uma possível aliada na prevenção de doenças que se instalam lentamente, como diabetes, câncer e aterosclerose, além de retardar o evelhecimento. Essas enfermidades estão ligadas à presença de radicais livres no organismo, substâncias produzidas normalmente pelo corpo, mas que se tornam danosas quando em excesso.
“A dieta contendo alta concentração de ferro, gordura trans e agrotóxicos propícia à formação de radicais livres, por isso é importante uma dieta rica em alimentos contendo antioxidantes para evitar essas enfermidades”, diz a pesquisadora Luana Taquette Dalvi, autora da dissertação de mestrado orientada pelo professor Marcelo Hermes Lima.
Comparações - Os resultados surgiram em testes realizados in vitro no Laboratório de Biofísica da UnB. A boa notícia é que em quase todos os ensaios a fruta inibiu a formação de radicais livres na amostra in vitro, em porcentagens que variaram de 20%, a mais baixa, e 90%, a mais alta.
Para chegar aos números, Luana montou experimentos com e sem adição de caqui. A mistura foi colocada sobre duas matrizes diferentes. Uma delas consistia de uma base formada por tecido de fígado de camundongos, aliado a reagentes químicos incluindo íons ferro, que favorecem a produção de radicais livres. A outra, tinha como foco o açúcar encontrado no DNA.
A partir da reação entre eles, foi possível verificar se a fruta causava proteção contra o dano “radicalar” e também mensurar qual era impacto. Em média, foi necessário entre 0,5 mg/mL a 2 mg/mL de polpa de caqui para obter 50% de redução no prejuízo a componentes celulares causados pelos radicais livres.
Luana acredita que componentes encontrados na fruta protejam a célula contra o ataque de radicais livres. “Provavelmente, os compostos presentes na fruta serviriam como escudo. Ao invés de atacar o tecido, os radicais livres reagem com os compostos antioxidantes presentes no caqui”, diz.
Quantidade – Luana alerta os mais afoitos de que não é preciso devorar uma caixa de caqui para sentir os benefícios. “Uma fruta por dia já é interessante”. A priori, essa quantidade de caqui aliada a uma dieta variada e equilibrada é suficiente para oferecer antioxidantes que atuarão contra os radicais livres. O caqui é uma fruta muito rica em açúcares, em especial, glicose e frutose. Por isso deve ser consumido com cautela, especialmente por diabéticos.
O organismo, na verdade, já dispõe de antioxidantes, mas nem sempre há equilíbrio entre essas substâncias e os radicais livres, que se tornam um perigo toda vez que se prioriza, na alimentação, produtos industrializados ou mesmo verduras com agrotóxico.
De acordo com a nutricionista, a importância do estudo está em ressaltar o benefício do consumo de frutas. “Todas elas são fontes de antioxidantes. Quanto mais as pessoas variarem seu consumo, melhor, pois cada uma possui uma variedade de antioxidantes diferente”, afirma.
Com esse resultado, a fruta se torna mais uma possível aliada na prevenção de doenças que se instalam lentamente, como diabetes, câncer e aterosclerose, além de retardar o evelhecimento. Essas enfermidades estão ligadas à presença de radicais livres no organismo, substâncias produzidas normalmente pelo corpo, mas que se tornam danosas quando em excesso.
“A dieta contendo alta concentração de ferro, gordura trans e agrotóxicos propícia à formação de radicais livres, por isso é importante uma dieta rica em alimentos contendo antioxidantes para evitar essas enfermidades”, diz a pesquisadora Luana Taquette Dalvi, autora da dissertação de mestrado orientada pelo professor Marcelo Hermes Lima.
Comparações - Os resultados surgiram em testes realizados in vitro no Laboratório de Biofísica da UnB. A boa notícia é que em quase todos os ensaios a fruta inibiu a formação de radicais livres na amostra in vitro, em porcentagens que variaram de 20%, a mais baixa, e 90%, a mais alta.
Para chegar aos números, Luana montou experimentos com e sem adição de caqui. A mistura foi colocada sobre duas matrizes diferentes. Uma delas consistia de uma base formada por tecido de fígado de camundongos, aliado a reagentes químicos incluindo íons ferro, que favorecem a produção de radicais livres. A outra, tinha como foco o açúcar encontrado no DNA.
A partir da reação entre eles, foi possível verificar se a fruta causava proteção contra o dano “radicalar” e também mensurar qual era impacto. Em média, foi necessário entre 0,5 mg/mL a 2 mg/mL de polpa de caqui para obter 50% de redução no prejuízo a componentes celulares causados pelos radicais livres.
Luana acredita que componentes encontrados na fruta protejam a célula contra o ataque de radicais livres. “Provavelmente, os compostos presentes na fruta serviriam como escudo. Ao invés de atacar o tecido, os radicais livres reagem com os compostos antioxidantes presentes no caqui”, diz.
Quantidade – Luana alerta os mais afoitos de que não é preciso devorar uma caixa de caqui para sentir os benefícios. “Uma fruta por dia já é interessante”. A priori, essa quantidade de caqui aliada a uma dieta variada e equilibrada é suficiente para oferecer antioxidantes que atuarão contra os radicais livres. O caqui é uma fruta muito rica em açúcares, em especial, glicose e frutose. Por isso deve ser consumido com cautela, especialmente por diabéticos.
O organismo, na verdade, já dispõe de antioxidantes, mas nem sempre há equilíbrio entre essas substâncias e os radicais livres, que se tornam um perigo toda vez que se prioriza, na alimentação, produtos industrializados ou mesmo verduras com agrotóxico.
De acordo com a nutricionista, a importância do estudo está em ressaltar o benefício do consumo de frutas. “Todas elas são fontes de antioxidantes. Quanto mais as pessoas variarem seu consumo, melhor, pois cada uma possui uma variedade de antioxidantes diferente”, afirma.
Postado por: Jéssica.
:o)
ResponderExcluircontinuem colocando essas materias bem interesantes ok
ResponderExcluiresta perfeito vio
ResponderExcluirkkkkkkkkkk....a foto do ratino eh a melhr parte.... =]
ResponderExcluirMas um bom motivo para eu comer caqui, na verdade uma vantangem, é bom saber que é possível comer uma coisa que você gosta e ainda está cuidando da saúde.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo!!!!!!
Corrigindo a reportagem! Gente, fiquei sabendo do próprio prof. Marcelo Hermes, que orientou a aluna Luana nessa sua dissertação de mestrado, que não foi comprovado que o caqui pode previnir aterosclerose e câncer, até porque, o estudo foi realizado in vitro, foi um estudo puramente bioquímico. O que aconteceu foi uma manipulação e distorção de informações divulgadas na mídia. É o mau jornalismo científico que assola nosso país!
ResponderExcluirOlá, no caso de indivíduos portadores de hemacromatose (excesso de ferro no sangue)o caqui deve ser evitado? porém a quantidade de ferro é pequena, 0,1mg/p 100grs de parte comestível, (SEG. TACO)
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