sábado, 13 de junho de 2009

Caqui tem propriedades antioxidantes



Estudo com espécie cultivada no Brasil revela substâncias que podem prevenir aterosclerose e câncer.

Quem gosta de caqui tem mais um motivo para apreciá-lo. Quem não come, um argumento para lhe dar uma chance. Um estudo feito no Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) comprovou que a fruta tem propriedades antioxidantes. A análise foi realizada com o caqui mel, que é cultivada e comercializada no Brasil.
Com esse resultado, a fruta se torna mais uma possível aliada na prevenção de doenças que se instalam lentamente, como diabetes, câncer e aterosclerose, além de retardar o evelhecimento. Essas enfermidades estão ligadas à presença de radicais livres no organismo, substâncias produzidas normalmente pelo corpo, mas que se tornam danosas quando em excesso.
A dieta contendo alta concentração de ferro, gordura trans e agrotóxicos propícia à formação de radicais livres, por isso é importante uma dieta rica em alimentos contendo antioxidantes para evitar essas enfermidades, diz a pesquisadora Luana Taquette Dalvi, autora da dissertação de mestrado orientada pelo professor Marcelo Hermes Lima.
Comparações - Os resultados surgiram em testes realizados in vitro no Laboratório de Biofísica da UnB. A boa notícia é que em quase todos os ensaios a fruta inibiu a formação de radicais livres na amostra in vitro, em porcentagens que variaram de 20%, a mais baixa, e 90%, a mais alta.
Para chegar aos números, Luana montou experimentos com e sem adição de caqui. A mistura foi colocada sobre duas matrizes diferentes. Uma delas consistia de uma base formada por tecido de fígado de camundongos, aliado a reagentes químicos incluindo íons ferro, que favorecem a produção de radicais livres. A outra, tinha como foco o açúcar encontrado no DNA.
A partir da reação entre eles, foi possível verificar se a fruta causava proteção contra o dano “radicalar” e também mensurar qual era impacto. Em média, foi necessário entre 0,5 mg/mL a 2 mg/mL de polpa de caqui para obter 50% de redução no prejuízo a componentes celulares causados pelos radicais livres.
Luana acredita que componentes encontrados na fruta protejam a célula contra o ataque de radicais livres. “Provavelmente, os compostos presentes na fruta serviriam como escudo. Ao invés de atacar o tecido, os radicais livres reagem com os compostos antioxidantes presentes no caqui”, diz.
Quantidade – Luana alerta os mais afoitos de que não é preciso devorar uma caixa de caqui para sentir os benefícios. “Uma fruta por dia já é interessante”. A priori, essa quantidade de caqui aliada a uma dieta variada e equilibrada é suficiente para oferecer antioxidantes que atuarão contra os radicais livres. O caqui é uma fruta muito rica em açúcares, em especial, glicose e frutose. Por isso deve ser consumido com cautela, especialmente por diabéticos.
O organismo, na verdade, já dispõe de antioxidantes, mas nem sempre há equilíbrio entre essas substâncias e os radicais livres, que se tornam um perigo toda vez que se prioriza, na alimentação, produtos industrializados ou mesmo verduras com agrotóxico.
De acordo com a nutricionista, a importância do estudo está em ressaltar o benefício do consumo de frutas. “Todas elas são fontes de antioxidantes. Quanto mais as pessoas variarem seu consumo, melhor, pois cada uma possui uma variedade de antioxidantes diferente”, afirma.
Postado por: Jéssica.
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Frutas vermelhas previnem o envelhecimento precoce, diz estudo



Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) traz boas notícias sobre o ácido elágico. Essa substância é a responsável pela coloração vermelha de frutas como amora, cereja e morango – que ajuda a atrair insetos para a polinização – e também pela proteção contra pragas. Suspeitava-se que o composto era capaz de prevenir o envelhecimento precoce de células e também a formação de tumores. A pesquisa não só comprovou a atividade antioxidante dessa substância como mostrou pela primeira vez o mecanismo de ação do ácido elágico na célula animal.
O teste, realizado pela nutricionista Janini Ginani, durante seu mestrado pelo Departamento de Nutrição da UnB, aplicou a substância purificada em células de fígado de rato. Após induzir nessas células a formação de radicais livres – moléculas tóxicas instáveis que necessitam reagir com outras moléculas para se estabilizarem –, foi aplicado ácido elágico para investigar seu efeito sobre essas moléculas.
O teste permitiu identificar a atuação do ácido sobre o radical produzido. “A substância reagiu diretamente com o radical e formou um outro menos reativo e, portanto, menos tóxico. Isso impediu que outras moléculas reagissem com essas moléculas tóxicas, o que evitou danos às células”, afirma Ginani. “A presença do ácido elágico protege as células como um escudo.”
Alguns estudos já haviam sugerido a atividade antioxidante dessa molécula. “Nossa pesquisa confirmou tal atividade e ainda demonstrou como ela se dá, ou seja, como é o mecanismo de ação do ácido elágico”, explica a nutricionista. “Além disso, descobrimos também a ação antioxidante desse ácido antes mesmo da formação dos radicais livres, quando ele se liga ao ferro e ao cobre livres no organismo e impede sua síntese”, diz Ginani. “Esses elementos químicos podem estar envolvidos na formação dos radicais, assim como alguns processos bioquímicos e enzimas.”
Já existem no mercado cápsulas com ácido elágico vendidas para combater o envelhecimento. Entretanto, a pesquisadora alerta para a forma como essas cápsulas são consumidas – como complemento alimentar. ”Se houver um excesso no consumo dessa substância, o efeito pode ser oposto e provocar o aumento da formação de radicais livres”, ressalta Ginani. “O ideal é manter uma alimentação rica em frutas vermelhas, que contêm a substância em quantidades equilibradas.”

04/02/2006
Fonte:
http://tecnocientista.info/hype.asp?cod=664
Postado por: Talitha.
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Tomates e seus "super poderes"



Até bem pouco tempo, essa fruta (sim, fruta!) da família das Solanáceas assumia uma posição bem humilde em termos de propriedades nutricionais e valores funcionais.
Pesquisas científicas revelaram que os poderes e benefícios fitoterápicos do tomate, vão bem além das aparências.
Os tomates são, de longe, a fonte mais rica em Licopeno, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata.
O licopeno é um carotenóide que confere a cor vermelha ao tomate e pode ser também encontrado, em menores quantidades, na melancia, na goiaba, no morango, na abóbora e no mamão. Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em antioxidante ele será.
Por ser um carotenóide, o Licopeno é melhor absorvido na presença de gorduras saudáveis. A adição de uma dose moderada de gordura monoinsaturada facilita o transporte, a absorção e a ação do Licopeno no organismo.
Por isso, para tornar sua preparação à base de tomates ainda mais poderosa e saudável, acrescente um fio de azeite de oliva.
Outra característica observada pelos estudos foi que o calor aumenta a biodisponibilidade do licopeno, ou seja, esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Sendo assim, capriche nos molhos e sopas de tomate.
É importante mencionar que o processo de industrialização do tomate, para a elaboração de molhos prontos, catchup e outros, não destrói o licopeno, mas... fique de olho nos rótulos e escolha aqueles com menores teores de calorias e sódio.
Além do "superpoderoso" Licopeno, os tomates são também fontes de Vitamina C e de Potássio, mineral importante no controle da pressão arterial, nas contrações musculares, na saúde das artérias e na manutenção dos líquidos celulares.

Fonte:http://www.programadeemagrecimento.com.br/artigos05.html
Postado por: Renata e Nathália
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