sábado, 27 de junho de 2009

Enzima regula geração de radicais livres durante a respiração celular



Estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Bioenergética e Fisiologia Mitocondrial da UFRJ, com apoio do edital Primeiros Projetos da FAPERJ, constatou que a enzima hexocinase é capaz de regular a geração de radicais livres durante o processo de respiração celular em plantas e animais. A descoberta abre novas perspectivas para a criação de fármacos que combatam a diabetes – a partir de substâncias análogas à hexocinase, como a creatina –, além de outras enfermidades relacionadas à ação danosa de espécies reativas de oxigênio (ERO), os chamados radicais livres.
As ERO são formas parcialmente reduzidas do oxigênio atmosférico, altamente instáveis por terem um número ímpar de elétrons na sua órbita externa. Para atingir a estabilidade, estas moléculas reagem com o que encontram pela frente para roubar elétrons, causando danos e até morte celular. O objetivo dos estudos coordenados pelo pesquisador Antonio Galina Filho foi compreender o papel da respiração celular na geração de radicais livres.
"A partir de outros estudos, já sabíamos que a mitocôndria, organela onde ocorre a respiração celular, é responsável pela geração da maior parte de radicais livres observadas em células animais e de tecidos vegetais não-fotossintéticos, explica Galina. Durante a respiração, moléculas de glicose são processadas e geram energia, que é armazenada em compostos chamados de ATP. Nesse processo também são formados os radicais livres, derivados do gás oxigênio que é consumido na respiração. O que o grupo de Galina descobriu é que a hexocinase – primeira enzima implicada no metabolismo da glicose – regula a produção das espécies reativas.



Essa enzima atua na fosforilação da glicose – reação química em que esse açúcar é transformado numa variante, a glicose 6P, usando a molécula de ATP como doador de fosfato e formando outra molécula, chamada ADP. Essa molécula, por sua vez, estimula a produção de ATP e a respiração celular, que consome glicose. Essas reações, reguladas pela hexocinase, formam um ciclo que alterna as produções de ATP e ADP.
No entanto, a formação excessiva de glicose 6P acaba por inibir a respiração. Isso significa que, se há muita glicose no organismo, as células a vão consumindo e produzindo a glicose 6P até certo limite. Depois, a atividade se estagna, a respiração fica lenta e a glicose não é mais consumida, cenário que reproduz os sintomas da diabetes.
Galina associou esse comportamento a resultados obtidos por outros grupos para chegar a sua hipótese. “Já havia sido observado que a mitocôndria produz mais radical livre quando o organismo está em repouso, respirando em ritmo lento e consumindo pouco oxigênio. Quando a mitocôndria está trabalhando ativamente, mais oxigênio é consumido e menos radicais livres são gerados. Logo, se a hexocinase regula o ritmo da respiração a partir da ciclagem de ATP e ADP, ela também poderia regular a produção de radicais livres.”
Para testar a teoria, o grupo isolou mitocôndrias de células nervosas de ratos e confirmou a previsão. Entretanto, faltava verificar se o mesmo ocorria em mitocôndrias ainda dentro das células. Nessa cultura, os pesquisadores adicionaram uma concentração normal de glicose, com uma substância que se torna fluorescente em contato com radicais livres. Nesse caso, observou-se que poucas ERO foram produzidas, já que o ritmo da respiração, controlada pela hexocinase, permaneceu estável. Posteriormente, quando foi adicionada uma quantidade elevada de glicose (reproduzindo o cenário da diabetes), a respiração foi ativada num primeiro momento, mas depois se estagnou, quando foi detectada uma grande quantidade de radicais livres.



Para ter certeza de que a atuação da hexocinase estava de fato envolvida nesse resultado, Galina adicionou à cultura de neurônios um açúcar análogo à glicose, que também é processado pela hexocinase, ativando a ciclagem de ATP e ADP, mas cujo produto não inibe a sua reação. Como a respiração continuou ativa, a produção de radicais livres se manteve baixa. O mesmo experimento foi repetido com mitocôndrias de batatas e o resultado foi repetido.
A pesquisa pode abrir perspectivas para a fabricação de fármacos que impeçam a inibição da ciclagem de ATP e ADP na mitocôndria, estabilizando a respiração celular e evitando a produção de radicais livres. Nós propomos ainda a utilização de substâncias produzidas em nosso próprio organismo, como a creatina que pode ser usada por outra enzima mitocondrial, a creatina-cinase, e assumir um papel semelhante à hexocinase, revela Galina.
Ele ressalta que a substância já é usada para retardar doenças neurodegenerativas, como Mal de Huntington e Alzheimer, mas não se sabia exatamente como ela atuava no organismo. “Agora, sabemos que ela ativa a ciclagem de ADP e ATP, estimulando a respiração e evitando o surgimento das espécies reativas que causam danos às células”, resume o pesquisador.

Fonte:http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=2904
Postado por: Nathália e Talitha.
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

A relação do ferro com infecções



Sabe-se há muito tempo que o hospedeiro coloca em ação mecanismos de emergência para conter o ferro quando ele é invadido por microorganismos patogênicos ou células neoplásicas: diminui o ferro sérico e diminui a absorção intestinal do ferro. Alguns trabalhos experimentais nos ajudam a compreender as razões desta verdadeira contenção de ferro.
O crescimento de Cândida albicans no soro de camundongos, previamente injetados com endotoxina é somente 0,4% daquele observado nos controles. A adição de 10 micromoles de ferro ao soro, suprime complementamente o efeito anti - micótico induzido pela endotoxina.
A indução de hipoferremia em cobaias pela injeção de endotoxina de E. coli ou extrato de parede celular de Mycobacterium tuberculosis ou pelo BCG, mostrou que o soro das cobaias ganhavam atividade bacteriostática na proporção direta à perda do ferro. Esta atividade bacteriostática era perdida quando se restaurava a concentração de ferro ao normal.
As reservas no organismo, devem permanecer dentro de limites estreitos, pois se por um lado a sua queda provoca diminuição da imunidade celular e humoral com o conseqüente aumento da incidência e da gravidade das infecções, por outro, o seu aumento provoca os mesmos efeitos por outros mecanismos.
Em 460 pessoas de uma tribo de nômades do Quênia, um grupo se alimentava basicamente com leite e outro com leite e peixe, sendo a única diferença entre os dois uma menor quantidade de ferro naqueles que apenas consumiam leite.
Verificou-se que o grupo com maior quantidade de ferro no sangue (considerado normal pelas tabelas de normalidade atuais), apresentava maior número de episódios de febre e aumento da incidência de malária, brucelose, moluscum contagiosum, verruga comum e episódios de diarréia.
Em crianças com Kwashiokor, aquelas com maiores níveis de ferritina é que morreram de infecção, e as crianças com infecções crônicas que recebem suplementos de ferro, pioram das infecções já existentes.
Uma dieta hospitalar rica em ferro aumenta a probabilidade de desnutridos apresentarem reativação de tuberculose, brucelose e malária.
Em 137 nômades da Somália, deficientes em ferro, verificou-se que o grupo que recebeu suplementação (900 mg de sulfato ferroso por 30 dias) apresentou 36 episódios de infecção comparado com apenas 6 episódios no grupo placebo que não recebeu ferro. Houve infecções agudas de diversas naturezas e reativação de tuberculose e malária latentes, que somente se tornaram clinicamente diagnosticáveis após os nômades deficientes em ferro, terem alcançado os níveis considerados atualmente normais em ferro. Este é mais um dos trabalhos mostrando a necessidade de revisão do conceito de normalidade do estado do ferro no organismo.
Na mesma linha de trabalhos, verificou-se em componentes de uma tribo zulu, que a amebíase era de maior gravidade nas pessoas que ingeriam maior quantidade de ferro na alimentação.
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Quiz-Antioxidantes


Teste seus conhecimentos sobre antioxidantes com o quiz abaixo:





Postado por: Jéssica e Patrícia
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Associação do ferro com o câncer



A literatura é rica em estudos experimentais que mostram a habilidade do ferro em aumentar o número de células tumorais ou a mortalidade por neoplasia.Robertson, em 1977, verificou que injeções intramusculares de ferro - dextran, aumentava a incidência de sarcoma nos locais da injeção.Hoffbrand em 1976 e Fernandez em 1977 mostraram que os quelantes do ferro bloqueavam a mitose, na transição da fase G1 para a fase S, tanto in vivo como in vitro. Os quelantes testados foram: deferroxamina, ácido picolínico, tiosemicarbasonas e hidroxamatos.
Em 1979, Stich mostrou que o ferro na presença de ascorbato, aumenta o número de lesões dos cromossomas e subseqüentemente aumenta o número de células neoplásicas, implicando o ferro no fenômeno da iniciação do câncer.
Em 1985, Bergeron suplementou com ferro, camundongos injetados previamente com células L 1210. Quando a suplementação era de 24 ng/Kg havia aumento do número de células tumorais, e quando a suplementação era de 250 ng/Kg ocorria também um aumento evidente da mortalidade provocada pelo tumor. As doses menores de ferro encurtavam a sobrevida, porém, as doses maiores encurtavam mais ainda e os camundongos morriam 25% mais rapidamente. É muito interessante sabermos que as moléstias que induzem aumento das reservas de ferro estão freqüentemente associadas com o aumento da incidência de neoplasias malignas e o melhor exemplo é a hemocromatose idiopática onde a principal causa de morte é o câncer. Por outro lado, cada vez mais surgem trabalhos populacionais relacionandoo as reservas de ferro do organismo com o subseqüente risco de aquisição de vários tipos de neoplasias malignas.
Já na década de 80, Burrows e Rosemberg alertavam para o perigo das transfusões de sangue no pós-operatório de cirurgias de extirpação de tumores malignos. Os autores verificaram aumento da incidência de recorrência ou de metástases nos pacientes que recebiam sangue no per - operatório. Uma transfusão de 500 ml de sangue, possui 200 mg de ferro e aumenta em 60 ng/ml a ferritina sérica.
Stevens, em estudo prospectivo envolvendo 21.513 homens chineses, mostrou que a ferritina dosada de 3 à 79 meses antes, era 20% maior nos 192 homens que subseqüentemente morreram de câncer. O risco de morrer de câncer era 3 vezes maior nas pessoas com ferritina superior à 200 ng/ml quando comparada com as pessoas que apresentavam ferritina de 20 ng/ml. Os tipos de neoplasias, mais freqüentemente encontradas foram: carcinoma hepato celular, câncer de pulmão, estômago, boca, faringe, cólon, etc. Todos esses dados eram mais consistentes nas pessoas com idade superior à 50 anos. Neste estudo, nas 192 pessoas que morreram de câncer, encontrou-se também baixos níveis de hemoglobina e de albumina.
Outro estudo, também prospectivo, agora nos EUA e envolvendo 14.000 pessoas, mostrou que entre os 242 homens que subseqüentemente desenvolveram neoplasia maligna, a capacidade total de ligação do ferro (TIBC) foi significantemente menor e a saturação de transferrina maior do que os controles sem neoplasia, mostrando que o aumento das reservas de ferro se associou com o aumento do risco de desenvolver câncer. Os tipos de neoplasias mais freqüentemente encontrados foram: próstata, pulmão, cólon, esôfago e bexiga. Neste trabalho, de modo semelhante ao anterior, os níveis de ferritina foram significativamente maiores no inicio das observações.
Selby, em 1988, também mostrou que altas reservas de ferro no organismo, aumenta a probabilidade das pessoas adquirirem câncer de pulmão e muito importante, a diminuição dessas reservas reduz significantemente o risco de contrair este tipo de neoplasia.
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Para proteger da aterosclerose: os antioxidantes!



O conteúdo de antioxidantes da partícula de LDL é crucial para sua proteção. Estudos in vitro mostraram que a oxidação de LDL somente se inicia após o estresse oxidativo haver depredado o conteúdo de antioxidante celular. In vivo, é provável que a magnitude do processo oxidativo
e, mesmo, a ocorrência ou não de oxidação de LDL dependa do balanço entre a intensidade da agressão oxidativa e a capacidade das defesas antioxidantes.
A hipótese de que a peroxidação lipídica desempenha importante papel na patogênese da aterosclerose despertou crescente entusiasmo sobre o uso de antioxidantes como agentes antiaterogênicos. Os antioxidantes mais investigados, tanto em experimentação animal, como no homem, têm sido o alfa-tocoferol (vitamina E), beta-caroteno (precursorda vitamina A), ácido ascórbico (vitamina C), flavonóides e probucol.
A vitamina E, cuja forma mais prevalente e ativa é o alfa-tocoferol, é o antioxidante lipossolúvel predominante nos tecidos e nas LDL . Estudos laboratoriais demonstraram que a vitamina E é antioxidante extremamente potente, que captura os radicais peroxila, interrompendo a cadeia de peroxidação lipídica . Protege os lípides poliinsaturados da lesão pelos radicais livres e parece essencial à proteção das lipoproteínas circulantes e ao funcionamento adequado das membranas celulares. Adicionada ao plasma, a vitamina E aumenta a resistência das LDL à oxidação. Além de prevenir a peroxidação lipídica, a vitamina E parece exercer outros efeitos nos fatores de risco cardiovasculares. Reduz a adesão e a agregação plaquetária; inibe os fatores de coagulação dependentes de vitamina K pela porção oxidada da vitamina E2-quinona, bem como a estimulação da produção de endotelina e atenua a inibição da produção de óxido nítrico mediada pela LDL-OX. Uma propriedade da vitamina E, compartilhada pelo probucol, é a inibição da secreção de IL-1 pelos monócitos, inibindo a proteína quinase C, enzima importante nos eventos precoces da ativação celular. IL-1 está envolvida na proliferação de células musculares lisas e na diferenciação de monócitos, e seus níveis estão acentuadamente aumentados nas lesões ateroscleróticas. Finalmente, a vitamina E influencia a função vasodilatadora das artérias de hipercolesterolêmicos.
As fontes mais ricas em vitamina E são os óleos vegetais, especialmente de semente de girassol, grãos integrais, amêndoas, nozes, avelãs, verduras (espinafre, brócolis) egerme de trigo. Beta-caroteno é um dos muitos carotenóides precursores da vitamina A e, por isso, designado pró-vitamina A, transportado no sangue primariamente pelas LDL. Antioxidante lipossolúvel é um potente seqüestrador do oxigênio singlet, principalmente em baixas pressões de oxigênio. O beta-caroteno, largamente distribuído na natureza, confere às frutas e vegetais muitas de suas cores vivas. É encontrado principalmente na cenoura, tomate, pimentão vermelho e amarelo, brócolis, couve, espinafre, agrião, pêssego e mamão. Vitamina C, ou ácido ascórbico, é antioxidante hidrossolúvel, removedor dos radicais superóxido hidroxila e oxigênio singlet, antes que atinjam os lípides celulares e iniciem a peroxidação. Ademais, preserva os níveis de vitamina E e beta-caroteno, antioxidantes endógenos na LDL, durante o estresse oxidativo. As fontes naturais mais ricas em vitamina C são a laranja, o limão e outras frutas cítricas, acerola, kiwi, cajú, tomate, pimentão, couve, espinafre, escarola, brócolis, nabo, páprica e repolho. Flavonóides são compostos não nutritivos com potente atividade antioxidante, atribuída aos radicais fenólicos. São encontrados em diversos alimentos de origem vegetal,como maçã, uva, cebola, repolho, brócolis, chicórea, aipo, chá e vinho tinto. A quercitina, principal flavonóide, é removedora dos radicais superóxido, oxigênio singlet e peróxidos lipídicos e inibe a oxidação das LDL e os efeitos citotóxicos das LDL-OX . O vinho tinto, que tem alto teorde flavonóides, reduz a oxidação de LDL in vitro; ademais, a ingestão de vinho tinto aumenta a atividade antioxidantedo soro.
Probucol, potente antioxidante, protege a LDL contra modificação oxidativa in vitro e in vivo . Outros mecanismos podem contribuir a seu efeito antiaterogênico potencial: inibição da liberação de IL-1 pelos monócitos e da ativaçãoda proteína quinase C; redução da captação e degradação das lipoproteínas pelos macrófagos; aumento daatividade da colesteril éster transferase, aumentando a taxade transferência dos ésteres de colesterol da HDL para frações
de lipoproteínas de menor densidade.
Fonte:http://publicacoes.cardiol.br/abc/1997/6801/68010011.pdf
Postado por: Natália e Patrícia.

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Propriedades antioxidantes do chá verde



A Artrite Reumatóide é uma doença que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por dores, inchaço, inflamação e até mesmo destruição das articulações acometidas.
Cientistas da Universidade de Maryland e da Universidade de Rutgers, em conjunto com o Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar do Ministério da Saúde dos E.U.A (NCCAM- NIH), investigaram os efeitos dos polifenóis (antioxidantes) do chá verde sobre um modelo experimental de artrite reumatóide induzida em ratos.
O chá verde é a bebida mais consumida no mundo após a água e seus polifenóis possuem propriedades anti-inflamatórias. Os autores do estudo, publicado na edição de Novembro / 2008 da revista científica The Journal of Nutrition, observaram que os antioxidantes do chá verde reduziram significativamente a gravidade da artrite e sugerem uma melhor avaliação do chá verde como um agente dietético a ser utilizado em conjunto com as drogas anti-inflamatórias usualmente empregadas no tratamento dessa doença.
Em 1930, os cientistas húngaros Rusznyak and Szent-Györgi identificaram uma substância da casca do limão que reduzia a permeabilidade capilar e que era eficaz no tratamento de um distúrbio da coagulação em pacientes que não respondiam ao uso da vitamina C. Eles chamaram essa substância de Vitamina P (de permeabilidade). Posteriormente, foi verificado que essa “vitamina” não era uma substância única e que consistia de uma mistura de dois flavonóides, perdendo então seu “status” de vitamina.
Flavonóides são pigmentos de plantas solúveis em água que pertencem a um grupo maior chamado de polifenóis. Os polifenóis ocorrem em todas as plantas e podem contribuir para os efeitos benéficos das frutas e vegetais.
Há vários estudos que observam uma relação entre dietas mais ricas em polifenóis e redução de doenças cardiovasculares, câncer e outras doenças crônicas. Os polifenóis são antioxidantes bem presentes na Dieta do Mediterrâneo, principalmente nas frutas e vegetais, e incluem milhares de substâncias. Os flavonóides são os principais polifenóis dessa dieta e totalizam mais de 6.000 substâncias divididas em subgrupos como flavanóis, flavonóis, antocianinas e outros.
O chá verde é responsável por boa parte da ingestão total de flavonóides em outras culturas. As catequinas são os principais antioxidantes do chá verde e representam 90% dos seus flavonóides. A contribuição dos polifenóis para a capacidade antioxidante da nossa dieta é muito superior à das vitaminas, e sua ingestão total diária pode chegar a 1000mg, contra 100mg da combinação de Vit.C, Vit.E e caroteno. As catequinas do chá verde possuem atividade antioxidante 100 vezes maior do que a Vit.C e 25 vezes maior do que a Vit.E.
Muita atenção é dada atualmente a alguns flavonóides do chá verde. A maioria dos estudos científicos sugere que o consumo regular desses antioxidantes do chá possam proteger contra doenças cardíacas.Enquanto cabe aos cientistas o trabalho de caracterizar melhor todos os efeitos positivos da ingestão do chá, nós temos a função mais gratificante de saborear e desfrutar das qualidades dessa bebida milenar.
É sempre bom lembrar que nem todo chá verde é igual. Níveis elevados de pesticidas já foram detectados em vários chás, principlamente os provenientes da China. A União Européia, em 2001, adotou níveis mais rigorosos quanto à quantidade de pesticidas permitida nos chás, causando dificuldades para as exportações de chá pela China. Portanto, as versões orgânicas devem ser as preferidas.
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Ação antioxidante do ácido caféico



As Espécies Reativas de Oxigênio - EROs, dentre as quais se incluem os radicais hidroxil e superóxido, têm participação crucial nas reações bioquímicas de dano oxidativo à sistemas fisiológicos. A formação destas espécies reativas depende em grande escala da presença de íons metálicos, em especial íons do elemento químico ferro. Desta forma, a caracterização de novas substâncias capazes de inibir a formação de EROs ou mesmo minimizar as reações de dano oxidativo é de relevante interesse bioquímico.
O presente trabalho se propõe a estudar duas substâncias com potencial antioxidante, o polifenol ácido caféico (AC)– e a piridoxal isonicotinoil hidrazona – (PIH). Demonstramos que o mecanismode ação da PIH se deve à sua capacidade formar um complexo estávelcom íons Fe(III), o qual seria menos suscetível a participar de reaçõesgeradoras de radicais hidroxil. A PIH foi capaz de inibir a oxidação doascorbato, a formação do radical ascorbil (medido por RPE), e adegradação oxidativa da deoxiribose (2-DR). Esta inibição é dependentedas concentrações de Fe(III), da natureza do quelante ao qual o Fe(III)está previamente complexado e do tempo de pre-incubação da PIH com ocomplexo Fe(III)-quelante.
Com relação ao ácido caféico, este polifenol semostrou capaz de eficientemente inibir a formação de radicais hidroxil apartir de íons Fe(II) e peróxido de hidrogênio, e o consequente danooxidativo à 2-DR. Verificou-se que esta inibição é dependente do pH domeio reacional e da temperatura de incubação da reação.
Propõem-se que a ação antioxidante do AC está relacionada à habilidade destepolifenol em quelar íons Fe(II), tendo sido observada a formação de umcomplexo com íons ferrosos através do sítio catecol do AC. Curiosamenteincubando-se o meio reacional a 98ºC, foi verificado um efeito próoxidantedo AC, sendo este efeito correlacionado à interações destecomposto com íons ferro.
Postado por: Patrícia.
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Nosso Projeto



O grupo tem como objetivo, através da apresentação do seminário e construção de um blog, abordar a temática dos Radicais Livres, desde suas vantagens até os problemas causados pela falta e excesso destes.
Os radicais livres são fragmentos de moléculas ou átomos altamente reativos advindos como subprodutos do nosso próprio metabolismo como também de fatores exógenos (poluição, dieta, pesticidas, etc.). E entender como eles atuam no nosso organismo é de suma importância para compreensão de processos como o do envelhecimento, de doenças, mas entender também que os radicais livres nas concentrações certas são necessários para o nosso organismo.
Uma das importâncias dos radicais livres é sua atuação no sistema imunológico. Invasores estrangeiros ou tecidos danificados estão marcados com os radicais livres pelo sistema imunológico. Assim, permite-se a determinação de quais tecidos têm que ser retirados do corpo. Por causa disso, alguns questionam a necessidade de suplementação antioxidante, já que, então, esta suplementação antioxidante poderia diminuir a eficácia do sistema imunológico.
Um dos principais mecanismos do envelhecimento é devido à produção de radicais de oxigênio, o mais comumente encontrado, que ocorre principalmente dentro da mitocôndria da célula. Dentro da mitocôndria ocorre a cadeia transportadora de elétrons. Nesse mecanismo, elétrons são passados entre moléculas diferentes de modo a produzir energia química. O oxigênio ocupa a posição final neste processo; porém, ocasionalmente, o elétron pode passar incorretamente interagindo com o oxigênio, de tal maneira a transformá-lo num radical. Este radical atua principalmente no DNA mitocondrial. O DNAmt é responsável pelo “comando central” da célula , bem como da mitocôndria. Os radicais causam microdanos no DNAmt, mas nem sempre os danos são facilmente corrigidos; acumulando assim, prejuízos ao longo do tempo, desligando as mitocôndrias, causando a morte de células; envelhecendo o organismo.
Além do envelhecimento podemos relacionar outros eventos ligados com a espécie reativa do oxigênio, como: mutações, câncer, aterosclerose, lesões nos pulmões e retinas, pós-isquemia e reperfusão de cérebro, coração, pele..., síndrome demencial, disfunção renal pós-transplante, artrite rematóide, doenças auto-imunes, toxidade decorrente de exposição à xenobióticos.
Em contra partida possuímos um sistema de defesa antioxidante. Em sistemas aeróbicos, é essencial o equilíbrio entre agentes oxido - redutores e o sistema de defesa antioxidante. Este sistema pode atuar de duas maneiras, uma delas é atuar como detoxificadora do agente antes que ele cause lesão (ex. GSH, SOD, catalase, GSH-Px...). E a outra linha de defesa tem a função de reparar a lesão ocorrida, sendo constuída pelo ácido ascórbico, pela glutationa - redutase e pela GSH-Px. Com exceção da vitamina E, que é um antioxidante estrutural da membrana, a maior parte dos agentes antioxidantes está no meio intracelular.
Outro elemento a entrar na jogada é o ferro. Tem sido sugerido que íons inorgânicos não-ligados podem promover a formação de radicais de oxigênio reativos. A conseqüência dessa formação aumentada de radicais de oxigênio favorece a oxidação de LDL.
E ressaltar a importância de uma alimentação saudável para que o corpo se supra de todos os elementos necessários para a manutenção da homeostase e que processos oxidativos exacerbados sejam postergados. Bem como a qualidade de vida interferindo diretamente nos nossos processos metabólicos.
Postado por: Jéssica, Nathália, Patrícia, Renata e Talitha.
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Nutrientes antioxidantes e saúde da vaca


O estresse oxidativo ocorre quando a produção de metabólicos reativos do oxigênio ou radicais livres excede a capacidade do sistema de antioxidação da célula ou tecidos. Alguns nutrientes funcionam como antioxidantes ou são componentes de enzimas antioxidantes e possuem um efeito direto no estresse oxidativo. A prevalência e severidade de várias desordens em vacas leiteiras como a retenção de placenta, edema de úbere e mastite parecem estar de alguma forma associadas ao estresse oxidativo.
No metabolismo celular normal, em situações de agressões do ambiente e em respostas inflamatórias o organismo produz os chamados radicais livres. Os principais radicais livres encontrados em sistemas biológicos são o superóxidos, peróxido de hidrogênio, radical hidroxila e radicais de ácidos graxos. Estes compostos podem reagir com enzimas, membranas celulares e DNA causando danos ou até‚ mesmo a morte celular. Pelo fato dos radicais livres serem tóxicos para as células, o organismo desenvolveu um aparato antioxidativo sofisticado dependente de nutrientes antioxidantes. (Tabela)


Vários microminerais (como parte de enzimas) e algumas vitaminas são componentes dos sistemas antioxidantes. Nos sistemas participam antioxidantes solúveis em água e outros solúveis em gordura. Tantos os antioxidantes solúveis em água ou gordura são necessários. Um radical livre localizado na membrana da célula não pode ser neutralizado por um antioxidante localizado no citossol. As vias oxidativas conhecidas sugerem que as exigências de nutrientes antioxidativos são inter-relacionadas. A deficiência de um antioxidante pode aumentar as exigências de outro nutriente. No entanto, a deficiência de nutriente antioxidante em particular não pode ser totalmente compensada por um outro nutriente.
Simplesmente porque um nutriente está diretamente envolvido em um sistema antioxidativo, não significa que suplementando dietas com esse nutriente ocorrer melhoria da saúde animal. As vacas precisam consumir determinada quantidade de minerais e vitaminas biologicamente disponíveis para manter um status ideal. Quando as vacas estão abaixo de um status ideal, a suplementação de nutrientes biologicamente disponíveis promove uma resposta positiva, mas quando o status ótimo ‚ atingido nenhuma resposta adicional positiva deve ser esperada com a suplementação adicional do nutriente.
Vários estudos nos Estados Unidos mostram que em torno de 9% dos partos ocorrem com retenção de placenta. O custo total estimado para cada caso varia de 100 até 280 dólares. Os estudos têm sugerido que retenção de placenta (RP) ‚é um evento relacionado ao estresse oxidativo. A concentração de vitamina C em tecidos placentários de origem materna e fetal foi 50% menor em vacas que tiveram RP em relação as que não tiveram (Kankofer, 2001). Em um outro estudo (Kimura et al. 2002) observou-se que neutrófilos de vacas com RP possuíam um menor habilidade de inativação em relação a neutrófilos de vacas sem RP. Os neutrófilos de vacas deficientes em selênio (Se) possuíram menor habilidade de inativação em relação aos neutrófilos de vacas com status adequado de Se (Hogan et al., 1990). A suplementação de nutrientes que favorecem a oxidação (ex. ferro disponível) tende a aumentar a prevalência de RP. A suplementação de certos nutrientes antioxidantes pode reduzir a prevalência de RP. A maioria dos estudos nos quais a dieta controle continha menos de 0,1 ppm de selênio total demonstraram uma diminuição da incidência de RP quando o Se ‚ suplementado na dieta (0,1 para 0,3 ppm) ou via injeções (50 mg de Se administrado 21 dias antes do parto). No entanto, a suplementação de Se teve efeito limitado ou ausente em estudos nos quais a dieta controle continha mais do que 0,1 ppm de Se. A incidência de RP para vacas que possuem um status inadequado de vitamina E geralmente não é influenciada pela suplementação de Se (Harrison et al. 1984).
Portanto, podemos concluir que suplementação adequada de selênio (0,3 ppm) e vitamina E (1100 u.i. no período periparto e 500 u.i. na lactação) pode ter um efeito positivo na diminuição da ocorrência de retenção de placenta no rebanho.
Postado por: Talitha.
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Cientistas reinventam reação química utilizada para fabricação de plásticos



Químicos da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, criaram um novo processo para fazer a polimerização via radical livre, a reação química responsável pela criação de quase todos os produtos plásticos que conhecemos, dos copos descartáveis ao canos de PVC.
Ao contrário do método tradicional, que é utilizado pela indústria há mais de 50 anos, o novo processo funciona a temperatura ambiente, utiliza menos catalisador metálico para guiar a reação química e tem um tempo de reação muito curto. Ou seja, o potencial de redução de custos para a indústria é enorme.
Ao invés de utilizar como catalisador o cobre em solução química, o novo processo utiliza cobre metálico. Isso significa que serão gerados muito menos sub-produtos, além do que a indústria poderá utilizar um solvente muito menos danoso ao meio-ambiente: a água.
"Nós basicamente reescrevemos a equação de como o processo de polimerização pode funcionar, o que poderá ter um impacto direto no custo da reação e no tipo de material que podemos criar",explica o cientista Virgil Percec.
A nova técnica, batizada de polimerização radicalar pela transferência de único elétron (SET-LRP), também dá aos químicos um maior controle sobre a arquitetura molecular dos polímeros que serão criados, permitindo utilizar materiais que não são permitidos pelo processo atual.
O mecanismo da reação de síntese funciona tão bem, segundo os cientistas, que as preocupações com efeitos colaterais das reações são muito pequenas. Além disso, os polímeros resultantes não precisam sofrer um processo de purificação para eliminação do catalisador metálico.
Enquanto o processo atual exige a transferência de elétrons das camadas internas para conectar as moléculas de monômeros que virão a formar os polímeros - o que exige grande quantidade de energia, - o novo processo transfere elétrons da camada mais externa dos átomos. Isto consome muito menos energia e altera o ciclo de catálise e, além de menor quantidade do elemento ativador, permite o uso da forma elementar do cobre como catalisador.
Bibliografia:Ultrafast Synthesis of Ultrahigh Molar Mass Polymers by Metal-Catalyzed Living Radical PolymerizationVirgil Percec, Tamaz Guliashvili, Janine S. Ladislaw, Anna Wistrand, Anna Stjerndahl, Monika J. Sienkowska, Michael J. Monteiro, Sangrama SahooJournal of the American Chemical Society05-Oct-2006Vol.: 128, 51DOI: 10.1021/ja065484z
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sábado, 13 de junho de 2009

Caqui tem propriedades antioxidantes



Estudo com espécie cultivada no Brasil revela substâncias que podem prevenir aterosclerose e câncer.

Quem gosta de caqui tem mais um motivo para apreciá-lo. Quem não come, um argumento para lhe dar uma chance. Um estudo feito no Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) comprovou que a fruta tem propriedades antioxidantes. A análise foi realizada com o caqui mel, que é cultivada e comercializada no Brasil.
Com esse resultado, a fruta se torna mais uma possível aliada na prevenção de doenças que se instalam lentamente, como diabetes, câncer e aterosclerose, além de retardar o evelhecimento. Essas enfermidades estão ligadas à presença de radicais livres no organismo, substâncias produzidas normalmente pelo corpo, mas que se tornam danosas quando em excesso.
A dieta contendo alta concentração de ferro, gordura trans e agrotóxicos propícia à formação de radicais livres, por isso é importante uma dieta rica em alimentos contendo antioxidantes para evitar essas enfermidades, diz a pesquisadora Luana Taquette Dalvi, autora da dissertação de mestrado orientada pelo professor Marcelo Hermes Lima.
Comparações - Os resultados surgiram em testes realizados in vitro no Laboratório de Biofísica da UnB. A boa notícia é que em quase todos os ensaios a fruta inibiu a formação de radicais livres na amostra in vitro, em porcentagens que variaram de 20%, a mais baixa, e 90%, a mais alta.
Para chegar aos números, Luana montou experimentos com e sem adição de caqui. A mistura foi colocada sobre duas matrizes diferentes. Uma delas consistia de uma base formada por tecido de fígado de camundongos, aliado a reagentes químicos incluindo íons ferro, que favorecem a produção de radicais livres. A outra, tinha como foco o açúcar encontrado no DNA.
A partir da reação entre eles, foi possível verificar se a fruta causava proteção contra o dano “radicalar” e também mensurar qual era impacto. Em média, foi necessário entre 0,5 mg/mL a 2 mg/mL de polpa de caqui para obter 50% de redução no prejuízo a componentes celulares causados pelos radicais livres.
Luana acredita que componentes encontrados na fruta protejam a célula contra o ataque de radicais livres. “Provavelmente, os compostos presentes na fruta serviriam como escudo. Ao invés de atacar o tecido, os radicais livres reagem com os compostos antioxidantes presentes no caqui”, diz.
Quantidade – Luana alerta os mais afoitos de que não é preciso devorar uma caixa de caqui para sentir os benefícios. “Uma fruta por dia já é interessante”. A priori, essa quantidade de caqui aliada a uma dieta variada e equilibrada é suficiente para oferecer antioxidantes que atuarão contra os radicais livres. O caqui é uma fruta muito rica em açúcares, em especial, glicose e frutose. Por isso deve ser consumido com cautela, especialmente por diabéticos.
O organismo, na verdade, já dispõe de antioxidantes, mas nem sempre há equilíbrio entre essas substâncias e os radicais livres, que se tornam um perigo toda vez que se prioriza, na alimentação, produtos industrializados ou mesmo verduras com agrotóxico.
De acordo com a nutricionista, a importância do estudo está em ressaltar o benefício do consumo de frutas. “Todas elas são fontes de antioxidantes. Quanto mais as pessoas variarem seu consumo, melhor, pois cada uma possui uma variedade de antioxidantes diferente”, afirma.
Postado por: Jéssica.
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Frutas vermelhas previnem o envelhecimento precoce, diz estudo



Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) traz boas notícias sobre o ácido elágico. Essa substância é a responsável pela coloração vermelha de frutas como amora, cereja e morango – que ajuda a atrair insetos para a polinização – e também pela proteção contra pragas. Suspeitava-se que o composto era capaz de prevenir o envelhecimento precoce de células e também a formação de tumores. A pesquisa não só comprovou a atividade antioxidante dessa substância como mostrou pela primeira vez o mecanismo de ação do ácido elágico na célula animal.
O teste, realizado pela nutricionista Janini Ginani, durante seu mestrado pelo Departamento de Nutrição da UnB, aplicou a substância purificada em células de fígado de rato. Após induzir nessas células a formação de radicais livres – moléculas tóxicas instáveis que necessitam reagir com outras moléculas para se estabilizarem –, foi aplicado ácido elágico para investigar seu efeito sobre essas moléculas.
O teste permitiu identificar a atuação do ácido sobre o radical produzido. “A substância reagiu diretamente com o radical e formou um outro menos reativo e, portanto, menos tóxico. Isso impediu que outras moléculas reagissem com essas moléculas tóxicas, o que evitou danos às células”, afirma Ginani. “A presença do ácido elágico protege as células como um escudo.”
Alguns estudos já haviam sugerido a atividade antioxidante dessa molécula. “Nossa pesquisa confirmou tal atividade e ainda demonstrou como ela se dá, ou seja, como é o mecanismo de ação do ácido elágico”, explica a nutricionista. “Além disso, descobrimos também a ação antioxidante desse ácido antes mesmo da formação dos radicais livres, quando ele se liga ao ferro e ao cobre livres no organismo e impede sua síntese”, diz Ginani. “Esses elementos químicos podem estar envolvidos na formação dos radicais, assim como alguns processos bioquímicos e enzimas.”
Já existem no mercado cápsulas com ácido elágico vendidas para combater o envelhecimento. Entretanto, a pesquisadora alerta para a forma como essas cápsulas são consumidas – como complemento alimentar. ”Se houver um excesso no consumo dessa substância, o efeito pode ser oposto e provocar o aumento da formação de radicais livres”, ressalta Ginani. “O ideal é manter uma alimentação rica em frutas vermelhas, que contêm a substância em quantidades equilibradas.”

04/02/2006
Fonte:
http://tecnocientista.info/hype.asp?cod=664
Postado por: Talitha.
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Tomates e seus "super poderes"



Até bem pouco tempo, essa fruta (sim, fruta!) da família das Solanáceas assumia uma posição bem humilde em termos de propriedades nutricionais e valores funcionais.
Pesquisas científicas revelaram que os poderes e benefícios fitoterápicos do tomate, vão bem além das aparências.
Os tomates são, de longe, a fonte mais rica em Licopeno, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata.
O licopeno é um carotenóide que confere a cor vermelha ao tomate e pode ser também encontrado, em menores quantidades, na melancia, na goiaba, no morango, na abóbora e no mamão. Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em antioxidante ele será.
Por ser um carotenóide, o Licopeno é melhor absorvido na presença de gorduras saudáveis. A adição de uma dose moderada de gordura monoinsaturada facilita o transporte, a absorção e a ação do Licopeno no organismo.
Por isso, para tornar sua preparação à base de tomates ainda mais poderosa e saudável, acrescente um fio de azeite de oliva.
Outra característica observada pelos estudos foi que o calor aumenta a biodisponibilidade do licopeno, ou seja, esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Sendo assim, capriche nos molhos e sopas de tomate.
É importante mencionar que o processo de industrialização do tomate, para a elaboração de molhos prontos, catchup e outros, não destrói o licopeno, mas... fique de olho nos rótulos e escolha aqueles com menores teores de calorias e sódio.
Além do "superpoderoso" Licopeno, os tomates são também fontes de Vitamina C e de Potássio, mineral importante no controle da pressão arterial, nas contrações musculares, na saúde das artérias e na manutenção dos líquidos celulares.

Fonte:http://www.programadeemagrecimento.com.br/artigos05.html
Postado por: Renata e Nathália
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vinhos pra que te quero!





Postado por: Talitha.
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Humor:Lula com Alzheimer



"A memória é o primeiro domínio cognitivo a ser afetado pela doença de Alzheimer. A perda da memória representa um declínio na capacidade normal de retenção do indivíduo, e difere da queixa de falta de memória que muitos indivíduos normais relatam. Essa perda de memória também difere daquela falha ocasional da memória que pode ocorrer com o envelhecimento normal. Na doença de Alzheimer, esse problema é constante, ocorre simultâneo à pelo menos uma outra área da cognição e se associa com o declínio na rotina diária."

Fonte: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2002/alzheimer/links1.htm
Fonte:http://ricostudio.blogspot.com/2008/06/charge-perda-de-memria-recente.html

Postado por: Jéssica.
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Câncer em quadrinhos: verdades inconvenientes

Para quem não conhece, PhD comics é uma das coisas mais engraçadas feitas sobre a ciência. Principalmente sobre os bastidores de um laboratório.
Aqui vai uma tirinha traduzida falando sério sobre o câncer.

Clique na imagem


Fonte: http://scienceblogs.com.br/rnam/

Postado por: Renata.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Castanha é do Brasil!



Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará, recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas fi cam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.
O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
Postado por: Nathália.
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Azeite, o que há de novo



A dieta Mediterrânica de referência é baseada no padrão alimentar típico de Creta e de muitas outras regiões da Grécia e do Sul de Itália. No início dos anos 60, a esperança de vida dos adultos estava entre uma das mais elevadas e a incidência de doença coronária, certos tipos de cancro e outros doenças crónicas era bem reduzido.
O azeite é parte integrante dos diferentes padrões de alimentação mediterrânea e as últimas descobertas científicas indicam que os principais benefícios para a saúde podem ser: redução de risco de doença coronária, prevenção de uma variedade de cancros e melhoria da resposta imunitária e inflamatória. O azeite parece ser um dos melhores exemplos de alimento funcional, com componentes variados que podem contribuir, devidos às suas propriedades promotoras de saúde. O azeite é bem conhecido pelo seu elevado teor de ácidos gordos monoinsaturados e uma espetacular fonte de fitoquímicos incluindo alguns polifenóis, escaleno e alfa-tocoferol, por exemplo.
Todo o alimento, que atravessa milénios, é um êxito, não um fracasso. O azeite é uma gordura milenar que do ponto de vista científico, ainda nos consegue surpreender. Julgavamos que as investigações em torno do azeite já tinham chegado ao fim, mas somos confrontados com a identificação de novas substâncias e a sua correlação com as doenças que atormentam as sociedades modernas.
O azeite, principal componente gordo da dieta mediterrânica, é caracterizado por ter uma elevada quantidade de ácidos gordos monoinsaturados e um elevado teor de componentes antioxidantes. Esta gordura exibe numerosas funções biológicas que poderão ser benéficas para a saúde. Uma dieta rica em ácidos gordos monoinsaturados confere uma adequada fluidez às membranas biológicas, diminui o risco de peroxidação lipídica que afeta mais os ácidos gordos polinsaturados. Além disto, os antioxidantes presentes no azeite são capazes de captar radicais livres e fornecem uma protecção interessante contra a peroxidação. Atuando sobre o perfil lipídico sérico, o azeite, faz diminuir os níveis plasmáticos de LDL-colesterol e aumenta as HDL-colesterol. Neste contexto, tem sido sugerida a substituição de ácidos gordos monoinsaturados em lugar de polinsaturados, o que tornaria as lipoproteínas plasmáticas menos sensíveis à oxidação e diminuindo a evolução da aterosclerose. Também existe evidência de que o azeite pode contribuir para um melhor controle da hipertrigliceridemia que acompanha, por vezes a diabetes. Relativamente ao tubo digestivo, o azeite promove o seu equilíbrio e atua diretamente sobre a digestão.
Dos últimos estudos, tem ressaltado que é a presença de um perfil de polifenóis único, combinado com o escaleno e o ácido oleico, que conferem ao azeite propriedades únicas. O consumo generoso, dentro do recomendado em termos de ingestão de gorduras, de azeite extra-virgem que é particularmente rico em antioxidantes fenólicos pode conferir apreciável proteção contra alguns tipos de cancer (cólon, mama, pele), doença coronária e envelhecimento precoce por inibição do estresse oxidativo.
Por outro lado, alguns estudos têm sugerido que o azeite pode ter um papel interessante ao nível das doenças inflamatórias e autoimunes, como por exemplo, a artrite reumatóide. Neste sentido, alguns autores têm encontrado que o azeite modifica a produção de citoquinas inflamatórias.
Recentemente, investigadores Americanos, identificaram no azeite extra virgem, um composto, o oleocanthal, que atua da mesma forma que o ibuprofeno ( substância ativa dos analgésicos e anti-inflamatórios). O oleocanthal inibe as enzimas cicloxigenases, que desempenham um papel essencial como causadores de inflamações e dores.
Será que o azeite terá num futuro próximo capacidade medicinais evidentes ? ... E que mais surpresas, nos pode ainda reservar a composição desta gordura milenar?
Postado por: Nathália.





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A aterosclerose e o vinho tinto



Paradoxo francês - A população francesa consome 7,6 vezes mais vinho do que a população norte americana. Possui elevados índices de tabagismo, sedentarismo e, especialmente, alto consumo de gordura saturada, três conhecidos fatores de risco para doença arterial coronariana (DAC). Apesar disso, esta população apresenta apenas um terço da incidência destas doenças em relação à população americana, fato este que ficou conhecido como “o paradoxo francês”.
As evidências encontradas contribuíram para reforçar a hipótese de que o consumo habitual e moderado de vinho tinto pode prevenir ou reduzir o risco de desenvolver a DAC.
Um dos principais mecanismos que explicariam estes efeitos está na capacidade antioxidante dos compostos fenólicos presentes em vinhos. Estes compostos inibem a formação de óxidos de colesterol, produtos da oxidação das lipoproteínas de baixa densidade, ou LDL-colesterol, um dos principais fatores desencadeantes da aterogênese.
É antiga a crença nas propriedades benéficas do vinho em relação à prevenção de doenças e manutenção da saúde. Mas só recentemente esta teoria ganhou importância no meio cientifico, graças a evolução da ciência e da tecnologia e dos avanços no campo da fito medicina.
Estudos epidemiológicos indicam que uma dieta baseada em vegetais e frutas com propriedades antioxidantes ou ainda, uma dieta rica em flavonóides do vinho, são protetoras contra doenças cardiovasculares. As uvas e seus derivados, como vinho e sucos, são ótimas fontes naturais de antioxidantes, particularmente os vinhos tintos, pelo seu alto teor de polifenóis, ou compostos fenólicos, que comprovadamente possuem atividade antioxidante.
Os compostos fenólicos dos vinhos são capazes de estabilizar radicais livres tanto, gerados em sistema aquoso por radiólise (hidroxila, azida, ânion superóxido, peroxila e alcoxil t-butila), como em sistema lipofílico (peroxidação lipídica).
O radical hidroxila e o ânion superóxido gerado pelo sistema enzimático hipoxantina/xantina oxidase estão envolvidos em uma série de reações que provocam danos celulares, como a peroxidação lipídica.

Aterosclerose
A aterosclerose ocorre pelo acúmulo de colesterol nas camadas internas das artérias. O LDL-colesterol exerce a função de remover o colesterol da circulação sanguínea, mas sua estrutura rica em ácido graxo poliinsaturado é muito susceptível a peroxidação lipídica pelo ataque dos radicais livres. Uma vez oxidada, o LDL-colesterol perde a capacidade de transportar o colesterol que se deposita no interior das artérias levando a obstrução.
Vários estudos constataram que os compostos fenólicos de vinho são capazes de inibir a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL). A oxidação da lipoproteína da baixa densidade está intimamente correlacionada com as complicações da aterosclerose, que se manifesta como doença arterial coronária, acidente vascular cerebral e/ou doença vascular periférica.
O vinho é benéfico à saúde podendo ser consumido como acompanhamento alimentar. Entretanto, o consumo diário de vinho deve ser controlado para não causar doenças como úlceras gastrointestinais, alcoolismo e cardiopatia alcoólica.

Referências:
Ferreira, A.L.A. e Matsubara, L.S. - Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo. Rev. Assoc. Med. Bras., jan./mar. 1997, vol.43, no.1, p.61-68. ISSN 0104-4230.
Lima, VLAG, Melo, EA, Maciel, MIS et al. - Fenólicos totais e atividade antioxidante do extrato aquoso de broto de feijão-mungo (Vigna radiata L.). Rev. Nutr., jan./mar. 2004, vol.17, no.1, p.53-57. ISSN 1415-5273.
Mamede, MEOP, Gláucia M. Compostos Fenólicos do Vinho: Estrutura e Ação Antioxidante.B.CEPPA, Curitiba, v.22, n.2, p.233-252,jul./dez.2004.
Moreira, AVB e Mancini-Filho, J - Influência dos compostos fenólicos de especiarias sobre a lipoperoxidação e o perfil lipídico de tecidos de ratos. Rev. Nutr., out./dez. 2004, vol.17, no.4, p.411-424. ISSN 1415-5273.

Fonte:http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/05/20/saude-geriatria/a-aterosclerose-e-o-vinho-tinto-compostos-fenolicos/

Postado por: Jéssica.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Radicais livres são essenciais para os movimentos musculares



O lado bom dos radicais livres
As espécies reativas de oxigênio (ERO), muitas vezes designadas como radicais livres, sempre foram vistas como prejudiciais ao organismo humano, por estarem associadas ao envelhecimento precoce e a doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
Entretanto, uma pesquisa apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP comprovou que essas moléculas também exercem um papel importante no organismo durante a contração muscular: elas informam (sinalizam) às células que elas precisam alterar o metabolismo para produzirem mais energia a partir da glicose.

Alterações musculares
"Após uma única sessão de exercício físico/contração, o consumo de energia aumenta. Então o músculo precisa captar mais glicose para transformá-la em energia. Com isso, ocorre uma série de alterações metabólicas no músculo esquelético [músculos ligados aos ossos e que são responsáveis pela locomoção]: aumento na captação de glicose e na expressão gênica do transportador de glicose (GLUT-4). Também há aumento na atividade e expressão gênica de enzimas que metabolizam a glicose, dentre elas a hexoquinase e a fosfofrutoquinase. As ERO produzidas durante a atividade contrátil sinalizam essas respostas metabólicas", aponta o autor do estudo, o fisioterapeuta e fisiologista Carlos Hermano da Justa Pinheiro.

Produção dos radicais livres
De acordo com Pinheiro, os radicais livres são produzidos continuamente pelo músculo esquelético, mesmo em estado de repouso. "Cerca de 97% do oxigênio que chega nas células é usado para queimar glicose (açúcar) e ácidos graxos (gordura) e transformá-los em energia. Os outros 2% a 3% de oxigênio são transformados em radicais livres", conta. O peróxido de hidrogênio e o ânion superóxido são alguns exemplos de ERO produzidas pelo músculo. Ao contrário do superóxido, o peróxido de hidrogênio é uma molécula reativa mais estável e não é um radical livre.

Neutralização dos radicais livres
Os sistemas antioxidantes enzimático e não enzimático neutralizam os efeitos deletérios dos radicais livres no organismo. Uma elevada concentração dessas moléculas nas células caracteriza uma situação chamada de estresse oxidativo (ou desequilíbrio redox). Isso pode ocorrer devido ao aumento da produção de ERO ou a uma queda do potencial antioxidante do tecido.
O fisioterapeuta conta que a maioria dos trabalhos científicos nesta área abordava apenas o papel os radicais livres e do estresse oxidativo no envelhecimento e em doenças neurodegenerativas (como esclerose lateral amiotrófica, Alzheimer e distrofia muscular de Duchenne), diabetes, etc. Ou seja, os pesquisadores sempre se dedicaram a estudar o "lado deletério" dessas moléculas reativas derivadas do oxigênio.
"Porém, iniciou-se o questionamento sobre fato de que as células musculares esqueléticas produzem ERO (espécies reativas de oxigênio) continuamente em repouso e que, durante a atividade contrátil, ocorre um aumento substancial na produção dessas moléculas. Isso os levava a acreditar que as ERO poderiam ter um papel fisiológico. Foi exatamente isso que comprovamos", aponta Pinheiro.

Células musculares esqueléticas
Os ensaios foram realizados por meio de cultura primária de células musculares esqueléticas de ratos. "Sob estimulação, essas células se contraem, reproduzindo a contração muscular. A vantagem de usar este modelo é que a célula fica isolada e não sofre influência de outras células", explica o pesquisador.
Para simular a contração muscular, foi realizada a eletroestimulação das células, por meio de eletrodos de platina. A eletroestimulação induziu contrações de intensidade baixa a moderada. Com uso de sonda fluorescente, o pesquisador verificou que, após a estimulação, havia um aumento na produção de ERO, quando comparado ao grupo controle (que não recebeu estimulação).

Antioxidantes
Em outro experimento, as células foram previamente tratadas com o antioxidante N-acetilcisteína (NAC). Após 24 horas, foi verificado que a cultura de células tratadas com o NAC tinham uma menor quantidade de peróxido de hidrogênio detectado no meio extra-celular após as contrações, em comparação ao grupo controle (que não recebeu NAC).
Nessas células a captação de glicose, atividade de enzimas glicolíticas, produção de lactato e expressão de genes envolvidos na regulação do metabolismo de glicose como GLUT-4, hexoquinase e fosfofrutoquinase foram diminuídas. "Quando as células foram tratadas com peróxido de hidrogênio exógeno em concentração baixa/moderada observamos as mesmas alterações acima citadas. Já, em concentrações elevadas, o mesmo efeito não era observado", conta.

Sinalização redox
Os mecanismos precisos envolvidos nessa sinalização (chamada de sinalização redox) ainda não estão muito claros e necessitam de outras pesquisas.
"Acreditamos que quando em concentração baixa/moderada as ERO causariam oxidações reversíveis em proteínas reguladoras (como enzimas e fatores de transcrição de genes) e modulariam a função celular por alterar transitoriamente a estrutura de moléculas (ativando-as ou inibindo-as) que regulam funções importantes. Já em concentrações elevadas (como no estresse oxidativo) ocorreriam mais oxidações irreversíveis e prejuízos para célula. Talvez o xis da questão em muitas doenças crônicas ligadas ao estresse oxidativo não seja a produção elevada de ERO, mas a diminuição das defesas antioxidantes no tecido o que levaria ao aumento dessas oxidações irreversíveis".

Fonte:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=radicais-livres-sao-essenciais-para-os-movimentos

Postado por: Jéssica.

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Cigarro é grande produtor de Radicais Livres no organismo



No Brasil, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano devido a alguma doença gerada pelo consumo do tabaco.

O governo brasileiro tem lançado diversas medidas para conter o avanço do tabagismo. Só no Brasil, mais de 35 milhões de pessoas entre 18 e 70 anos são fumantes ativos, um total de 32,6% da população urbana. E o cigarro, por ser um grande produtor de radicais livres, acaba acelerando o processo normal do envelhecimento, além de causar diversas doenças. Por isso, segundo o médico e professor ortomolecular, Dr. Marcos Natividade, o primeiro passo para quem quer ter uma boa saúde é parar de fumar e fazer uma boa reposição de nutrientes para equilibrar o organismo, evitando doenças futuras.
Mais de 50 doenças estão relacionadas ao consumo do cigarro. E as estatísticas revelam ainda que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão, 5 vezes maior de sofrer infarto, 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Cada cigarro contém 23mg de cádmio – metal pesado não tem utilidade nenhuma no nosso organismo. Ele se deposita principalmente no pulmão e no rim, ajudando a desencadear doenças e pode ser um fator coadjuvante dos processos hipertensivos, explica o médico e professor ortomolecular, Dr. Marcos Natividade.
O fumante agride intensamente o organismo, que luta para se defender. E muitos fumantes só largam o vício quando não tem mais jeito, e neste ponto as alterações são irreversíveis. Segundo ainda o Dr. Marcos Natividade, quando o organismo já está sofrendo em um processo avançado por causa do cigarro, não adianta tomar vitaminas para buscar o equilíbrio e evitar doenças futuras sem parar de fumar.
E se o tratamento auxilia quem quer parar de fumar? “Sim, desde que a pessoa realmente queira parar de fumar! Com a reposição dos nutrientes, principalmente os aminoácidos, a dependência diminui e a pessoa terá condições de abandonar o vício. Quanto antes isto for feito, melhor será”, completa Dr. Marcos Natividade.
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