quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cigarro é grande produtor de Radicais Livres no organismo



No Brasil, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano devido a alguma doença gerada pelo consumo do tabaco.

O governo brasileiro tem lançado diversas medidas para conter o avanço do tabagismo. Só no Brasil, mais de 35 milhões de pessoas entre 18 e 70 anos são fumantes ativos, um total de 32,6% da população urbana. E o cigarro, por ser um grande produtor de radicais livres, acaba acelerando o processo normal do envelhecimento, além de causar diversas doenças. Por isso, segundo o médico e professor ortomolecular, Dr. Marcos Natividade, o primeiro passo para quem quer ter uma boa saúde é parar de fumar e fazer uma boa reposição de nutrientes para equilibrar o organismo, evitando doenças futuras.
Mais de 50 doenças estão relacionadas ao consumo do cigarro. E as estatísticas revelam ainda que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão, 5 vezes maior de sofrer infarto, 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Cada cigarro contém 23mg de cádmio – metal pesado não tem utilidade nenhuma no nosso organismo. Ele se deposita principalmente no pulmão e no rim, ajudando a desencadear doenças e pode ser um fator coadjuvante dos processos hipertensivos, explica o médico e professor ortomolecular, Dr. Marcos Natividade.
O fumante agride intensamente o organismo, que luta para se defender. E muitos fumantes só largam o vício quando não tem mais jeito, e neste ponto as alterações são irreversíveis. Segundo ainda o Dr. Marcos Natividade, quando o organismo já está sofrendo em um processo avançado por causa do cigarro, não adianta tomar vitaminas para buscar o equilíbrio e evitar doenças futuras sem parar de fumar.
E se o tratamento auxilia quem quer parar de fumar? “Sim, desde que a pessoa realmente queira parar de fumar! Com a reposição dos nutrientes, principalmente os aminoácidos, a dependência diminui e a pessoa terá condições de abandonar o vício. Quanto antes isto for feito, melhor será”, completa Dr. Marcos Natividade.
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Radicais livres em doenças hepáticas



A degeneração de gorduras do fígado, característica de alcoólatras, foi atribuída ao dano celular mediado por radicais livres.
Kono e seus colaboradores identificaram a enzima macrófaga NADPH oxidase como fonte desses compostos problemáticos e confirmam que os radicais livres são necessários na patogênese de doenças do fígado induzidas pelo álcool.
Adutos covalentes, em partes derivados da oxidação do próprio etanol, foram encontrados na bile de camundongos normais que recebiam álcool de forma crônica. Contudo, camundongos tratados similarmente, desprovidos da NADPH oxidase, apresentaram menos adutos, sendo completamente resistentes ao dano hepático.
O mesmo grupo de pesquisa já demonstrou anteriormente que o etanol promove a liberação de endotoxinas de bactérias intestinais na circulação, fazendo com que macrófagos hepáticos (células Kupffer) respondam com moduladores inflamatórios.
Presumivelmente, em resposta a esse produto bacteriano, as células Kupffer, ativadas em camundongos alimentados com álcool, produzem a proteína pró-apoptótica TNFa, efeito bloqueado em camundongos deficientes em NADPH oxidase, mas capaz de promover a morte de hepatócitos em animais selvagens.
Ainda não se sabe se os radicais livres também são danosos devido a citotoxicidade direta, independentemente dos efeitos da TNFa.
Fonte: Journal of Clinical Investigation, 01/10/2000
Postado por: Renata
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Vinho medicinal há 5 mil anos



Enquanto hoje se tenta entender se o vinho faz mesmo bem ao coração, particularmente por ser uma rica fonte de antioxidantes, há milhares de anos uma antiga civilização não tinha dúvidas. E ainda caprichava no tipo da bebida, ao acrescentar certos compostos para ampliar suas propriedades.
Em estudo que foi publicado na 2ª quinzena de abril e depois na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores norte-americanos descrevem a descoberta de evidências de que os antigos egípcios tratavam vinho com ervas medicinais.
Na Antiguidade, o Egito era conhecido como um dos grandes centros também na questão da saúde, com uma extensa farmacopéia de produtos orgânicos que eram usados para tratar doenças e ferimentos.
Patrick McGovern, da Universidade da Pensilvânia, e colegas analisaram resíduos encontrados em um jarro datado em 3150 a.C., descoberto na tumba de um rei que precedeu a primeira dinastia dos faraós, Escorpião 1º, do Alto Egito. Por meio de métodos biomoleculares, os pesquisadores identificaram marcadores para uva e compostos fitoterápicos.
Segundo eles, o jarro foi impregnado com ervas, entre as quais bálsamo, menta, coentro e sálvia, além de resina de pinheiro. A análise de uma outra peça, uma ânfora produzida entre os séculos 4 e 6 a.C. e encontrada em uma tumba no sítio arqueológico de Gebel Adda, também mostrou a presença de alecrim e de resina de pinheiro.
Estudos anteriores, menos precisos por não terem usado métodos biomoleculares, haviam apontado a presença de vinho em jarros. A nova pesquisa confirma a utilização e, portanto, a produção da bebida pelos egípcios há mais de 5 mil anos.
Os resultados [da pesquisa] fornecem evidência química de remédios medicinais orgânicos no Antigo Egito, até então apenas documentada de maneira não conclusiva em papiros datados em 1850 a.C., afirmaram os pesquisadores.
O estudo ilustra como os humanos pelo mundo, provavelmente há milhões de anos, têm explorado seus ambientes naturais em busca de remédios herbais efetivos, cujos compostos ativos apenas recentemente começaram a ser isolados por técnicas analíticas modernas, destacaram.
O artigo Ancient Egyptian herbal wines, de Patrick McGovern e outros, pode ser lido em www.plosone.org.
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Genes da metástase do câncer de mama são descobertos



Três genes com papel importante na metástase do câncer de mama foram identificados por um grupo de cientistas dos Estados Unidos, Espanha e Holanda. Os genes medeiam o processo por meio do qual as células se espalham do local do tumor original para o cérebro.
O estudo, que ajuda a compreender melhor os mecanismos por meio do qual ocorre a metástase, teve seus resultados publicados no dia 6 de maio na edição on-line da revista Nature. A metástase é responsável pela maior parte das mortes de câncer e ocorre quando células tumorais adquirem a capacidade de escapar de sua localização original e invadem tecidos saudáveis em outras partes do corpo.
De acordo com a pesquisa, os genes COX2 e HB-EGF, que induzem a mobilidade e a capacidade de invasão das células cancerosas, atuam como mediadores genéticos na metástase do câncer da mama ao cérebro.
Um terceiro gene, denominado ST6GALNAC5, fornece às células cancerosas a capacidade de sair da corrente sanguínea e ingressar no tecido cerebral.
Nosso estudo destaca o papel que esses genes têm em determinar como as células de tumores na mama se libertam de onde estão e, uma vez em movimento, decidem que local atacar, disse Joan Massagué, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering e do Instituto Médico Howard Hughes, nos Estados Unidos, um dos autores da pesquisa.
A metástase do câncer de mama ao cérebro ocorre tipicamente anos após a remoção do tumor, indicando que células cancerosas disseminadas inicialmente não contam com as funções especializadas necessárias para superar a barreira sangue-cérebro, a densa rede de capilares que protege o tecido cerebral. Essa barreira evita a entrada de células circulantes e regula o transporte de moléculas até o tecido cerebral.
Os pesquisadores isolaram células cancerosas em cérebros de pacientes com câncer avançado. Ao combinar diversos métodos, como perfil de expressão gênica, teste em modelos animais e análise de dados clínicos, os cientistas identificaram genes e funções que seletivamente medeiam a passagem das células invasoras pela barreira sangue-cérebro.
Os autores do estudo observaram que o gene ST6GALNAC5, uma enzima normalmente ativa apenas em tecido cerebral, provoca uma reação química que forma uma capa na superfície de células de câncer de mama. Essa proteção aumenta a capacidade de as células metastáticas vencerem a barreira dos capilares e invadirem o cérebro.
Os resultados destacam o papel da cobertura da superfície celular como um participante importante, e até então ignorado, na metástase cerebral e abrem a possibilidade do desenvolvimento de drogas para interromper essas interações. Novos estudos são necessários para explorar o papel desses genes na metástase cerebral e seu potencial como alvo terapêutico, disse Joan.
Os cientistas também destacam que o COX2 e o HB-EGF foram associados, em estudos anteriores, com a metástase do câncer de mama para o pulmão.
Isso, segundo eles, indica um compartilhamento dos mediadores genéticos para a migração de células cancerosas tanto para o cérebro como para o pulmão, o que ajudaria a explicar a associação de problemas nos dois órgãos em mulheres com câncer de mama.
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Benefícios cortados



O consumo de suplementos vitamínicos pode cortar parte dos efeitos benéficos para a saúde da prática de exercícios físicos, de acordo com estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os exercícios físicos ajudam a aumentar a sensibilidade do organismo à insulina por meio da produção de oxigênio reativo – ou radicais livres, moléculas instáveis liberadas pela queima de oxigênio no processo de respiração celular.
Os radicais livres são importantes no combate a infecções, mas, caso estejam presente em excesso – em situação conhecida como estresse oxidativo –, são prejudiciais, podendo levar ao desenvolvimento de doenças.
Para equilibrar a ação dessas moléculas entram em ação os antioxidantes, produzidos pelo próprio organismo ou ingeridos por meio de alimentação.
Estima-se que os radicais livres danifiquem as células e acelerem o processo de envelhecimento. Por outro lado, tais compostos são necessários para prevenir o dano celular após exercícios físicos.
Michael Ristow, da Universidade de Jena, na Alemanha, e colegas compararam a sensibilidade à insulina e a quantidade de oxigênio reativo produzido em homens que se exercitaram e receberam doses diárias de vitaminas C (1 g) e E (400 mg) com outros voluntários que passaram por atividades físicas, mas não ingeriram antioxidantes na forma de suplementos.
Segundo o estudo, aqueles que consumiram os suplementos não apresentaram alterações em seus níveis de oxigênio reativo, enquanto os demais tiverem um aumento na formação de radicais livres.
Após quatro semanas de testes, “o estresse oxidativo induzido pelos exercícios melhorou a sensibilidade à insulina e causou uma resposta adaptativa por meio da promoção da capacidade de defesa antioxidante”, descreveram os autores.
Mas a melhoria ocorreu apenas no grupo que não ingeriu antioxidantes em suplementos. Segundo os pesquisadores, os radicais livres provavelmente têm um efeito benéfico ao aumentar a sensibilidade à insulina, efeito que é bloqueado pelo consumo de vitaminas antioxidantes.
Postado por: Jéssica e Renata.
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Maçã protege contra câncer e radicais livres



Uma combinação de substâncias químicas das plantas, tais como flavonóides e polifenóis (fitoquímicos), encontrados na polpa e, principalmente, na casca da maçã, fornece os benefícios antioxidantes e anti-câncer da fruta. O estudo, cujo autor principal é Rui Hai Liu da Cornell University, apareceu em uma edição da revista Nature.
"Os cientistas estão interessados em isolar compostos únicos, tais como a vitamina C, a vitamina E e o beta-caroteno, para averiguar se possuem benefícios antioxidantes ou anti-câncer. Nenhum destes compostos trabalha sozinho para reduzir o câncer. É a combinação dos flavonóides e polifenóis que faz o trabalho", explica Liu.
Um antioxidante é uma das muitas substâncias que reduzem ou previnem a oxidação, evitando o dano celular e dos tecidos por radicais livres. Os pesquisadores descobriram que a vitamina C da maçã é responsável apenas por uma pequena parte da atividade antioxidante. Quase toda esta atividade em maçãs advém dos fitoquímicos.
Estudos prévios demonstraram que pílulas contendo 500 miligramas de vitamina C podem agir como pró-oxidantes. Os pesquisadores de Cornell descobriram que a ingestão de 100 gramas de maçãs frescas, com casca, fornecia uma atividade antioxidante total equivalente a 1500 miligramas de vitamina C. Os pesquisadores utilizaram maçãs vermelhas de Nova York para obtenção dos extratos utilizados no estudo dos efeitos dos fitoquímicos.
Utilizando células de câncer de cólon tratadas com extrato de maçã, os cientistas descobriram que a proliferação celular era inibida. Células tratadas com 50 miligramas de extrato da casca da maçã apresentavam inibição de 43%. O extrato da polpa da maçã. inibia as células de câncer de cólon em 29%.
Os pesquisadores também testaram o extrato com células hepáticas humanas. Com 50 miligramas, o extrato derivado da maçã com casca inibia as células cancerosas em 57% e o extrato derivado da fruta sem casca inibia aquelas células em 40%.
Segundo Liu, "consumir frutas e vegetais é melhor do que ingerir pílulas de vitaminas. Pode-se obter anti-oxidantes suficientes dos alimentos sem se preocupar com a toxicidade. O que o estudo mostra é que a combinação de fitoquímicos desempenha um papel muito importante na ação anti-câncer e anti-oxidante e que benefícios reais para a saúde pode ser obtido a partir de uma combinação de fitoquímicos."
Nature
Publicado por: Dra. Shirley de Campos
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Menos radicais livres, mais vida



Alongar a vida é um dos sonhos da humanidade, mas são poucas as descobertas científicas que prometem realizar esse sonho. Um novo gene foi adicionado à lista dos genes que retardam o envelhecimento. O gene da catalase, quando colocado em camundongos, prolonga suas vidas em até 20%, o que equivale a um aumento de 15 anos na vida de um homem.
Se você já passou água oxigenada (H O) em uma ferida, você já viu a catalase em ação. Essa enzima quebra as moléculas da água oxigenada produzindo água e oxigênio. As bolhas de gás que se formam quando a água oxigenada entra em contato com a ferida é o oxigênio produzido pela catalase. A água oxigenada também pode dar origem aos chamados ''radicais livres'', moléculas muito reativas que atacam as proteínas e o DNA. Os radicais livres, juntamente com o oxigênio, matam as bactérias diminuindo o risco de infecção. É por isso que usamos água oxigenada para limpar ferimentos.
Se a catalase não estiver ativa, a água oxigenada não é decomposta e o oxigênio não é produzido. É por isso que a água oxigenada só remove manchas de sangue fresco. Se a catalase presente nos glóbulos vermelhos ainda está ativa, ela produz o oxigênio, que ataca o ferro da hemoglobina fazendo desaparecer o vermelho da mancha. O truque não funciona em manchas de sangue envelhecido, nas quais a catalase já perdeu a atividade.
A água oxigenada é produzida em pequenas quantidades em todas as nossas células. Faz anos que se postulou que os radicais livres formados a partir da água oxigenada poderiam atacar diversos tipos de moléculas causando o envelhecimento. Mas não existiam experimentos que demonstrassem que a remoção da água oxigenada leva a um retardar do envelhecimento.
Para testar essa idéia, os cientistas "construíram" um camundongo transgênico no qual colocaram o gene da catalase humana e forçaram sua síntese exatamente no local onde a água oxigenada é produzida. A idéia é simples: havendo catalase por perto quando a água oxigenada é produzida, ela é destruída rapidamente e os camundongos contendo o gene da catalase devem ter sua vida prolongada.
Para estudar os efeitos do gene da catalase, a população de camundongos transgênicos foi criada nas mesmas condições que os camundongos normais. Comparando as duas populações se observou que os camundongos normais morriam aos 25 meses, enquanto os transgênicos viviam 30 meses. Além disso, quando os cientistas examinaram o aparecimento de sinais de envelhecimento, como as cataratas, observaram que essas alterações demoravam mais para aparecer nos camundongos transgênicos. Esses resultados sugerem uma relação direta entre a presença de catalase e o aumento do tempo de vida dos animais.
O gene da catalase passa a ser o 9º gene capaz de retardar o envelhecimento em camundongos. É importante lembrar que, apesar de camundongos e homens serem muito parecidos, os resultados ainda não foram confirmados em estudos com pessoas. Não é interessante, e muito atual, pensar que se diminuirmos o número de radicais livres em nosso ambiente nossas vidas poderão ser prolongadas?

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Chocolate é bom para a saúde




Delicie-se com as descobertas científicas, que revelam: o alimento protege o coração, ajuda a prevenir o diabete tipo 2, reforça as defesas do corpo e ainda auxilia no controle do apetite.

Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Se eram realmente divinas, isso ainda carece de comprovação. No entanto, quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde.
Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. Realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, o estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha. Os demais participantes ingeriram o tipo branco.
Aqueles ínfimos 6,3 gramas da versão de gosto mais acre derrubaram a pressão que o sangue exerce sobre os vasos a máxima, ou sistólica, em 1,6 milímetros de mercúrio e a mínima, a diastólica, em 1 milímetro de mercúrio. Além disso, a prevalência da hipertensão problema que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas no globo e é responsável por milhares de casos de infarto e derrame caiu de 86% para 68%.
A queda de cada 2 milímetros de mercúrio na medida da pressão máxima já diminui bastante o risco de morrer de AVC ou do coração, assegura o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural, explica Malachias, que é diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão, explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.
Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes, recomenda Vanderlí. Ela dá outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura, explica. Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.
Uma pesquisa japonesa publicada no periódico americano Nutrition investigou o papel da procianidina, outro componente do chocolate amargo, no controle do diabete tipo 2. Roedores obesos e com o mal consumiram uma beberagem de cacau rica na substância. Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células.
"Esse tipo de suplementação preveniu o diabete em camundongos obesos", afirma à SAÚDE! Hirohisa Takano, um dos autores do trabalho. Pesquisas com o chocolate amargo cheio de flavonóides mostraram que a ingestão de 100 gramas diários poderia garantir o mesmo benefício aos humanos, algo que ainda requer mais evidências. Portanto, se você é diabético, é cedo para sair se empanturrando.
Na Espanha, uma pesquisa realizada na Universidade de Barcelona também focou sua mira nos flavonóides do cacau, mas dessa vez com o objetivo de avaliar sua ação no sistema imune de ratos jovens, principalmente em células do batalhão das defesas, como os linfócitos e os macrófagos. Os animais receberam uma dieta enriquecida com o alimento durante três semanas. Depois os especialistas chegaram à conclusão de que houve um aumento na atividade de certas áreas envolvidas com a imunidade.
Isso se verificou com maior intensidade no timo, órgão situado no tórax e responsável pela maturação dos linfócitos T, nossos guardiões contra vírus e bactérias. "Descobrimos também que o cacau protege os neurônios dos efeitos dos radicais livres", conta à SAÚDE! Emma Ramiro, líder do estudo. Mas e o chocolate com isso? Ele é feito com massa de cacau, onde se encontram os flavonóides do fruto, explica a pesquisadora. E repete o que todos os estudos já apontam: Dentre todos os tipos, o chocolate amargo é o que mais contém esse tipo de composto. Assim, ele é o único que pode ter um bom impacto na saúde.
Além de não deixar o organismo fraco e vulnerável, o alimento mantém o humor da gente em alta. Ele possui duas substâncias cujos nomes são uns verdadeiros palavrões: N-oleoletanolamina e N-linoleoiletanolamina. A dupla estabiliza as anandamidas, uma espécie de maconha produzida pelo nosso próprio cérebro. Isso faz com que a sensação de bem-estar proporcionada por elas dure mais tempo, explica Vanderlí Marchiori.
Sem falar na fenilalanina e na tirosina, dois aminoácidos que são precursores da noradrenalina e da dopamina, outra dobradinha envolvida no estado de felicidade natural. Quer motivo melhor para curtir esse sabor amargo? Bom apetite!

Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0290/nutricao/conteudo_255259.shtml?pag=3

Postado por:Nathália, Patrícia e Renata.


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domingo, 7 de junho de 2009

Radicais livres e a pele



90% do envelhecimento da pele são resultantes da exposição solar e não do envelhecimento cronológico. Para comprovar isso, basta ver na mesma pessoa diferentes áreas do corpo expostas e protegidas do sol - lombar e pescoço, por exemplo. A área exposta ao sol costuma ter os cinco sinais da pele prejudicada pelo sol. Os sinais incluem finas linhas e rugas, poros largos, manchas marrons, flacidez da pele e telangiectasias (aranhas vasculares). Os radicais livres danificam o colágeno e causam inflamação.
Átomos e moléculas são mais felizes quando não estão carregados - nem carga positiva, nem negativa. Um radical livre é uma molécula que tem uma carga negativa que não está ligada a nada. Radicais Livres são criados freqüentemente em organismos que respiram oxigênio e de fato é um resultado natural de ser um organismo que respira oxigênio.
Nosso corpo tem defesas naturais contra esses radicais livres. Por exemplo, criamos Superóxido-desmutase (SDM´s) que são um caminho pelo qual o organismo protege a si mesmo. Nosso corpo tem outros sistemas para desintoxicar radicais livres e outros químicos tóxicos. Mas em realidade, quanto mais tempo ficamos no sol, mais danificamos nosso sistema de defesa corporal. Ao redor de 30 ou 35 anos nossos “escudos de defesa” estão mais fracos. O sol não estará mais danificando nossas defesas e sim nossa pele diretamente.
Muitas das pioras da qualidade da pele acontecem em poucos anos – reflexo da danificação dos sistemas de reparos e dos ataques diretos à pele feitos pela radiação solar.

http://clinicaverri.blogspot.com/2008/07/radicais-livres-e-pele.html
Postado por: Patrícia
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fortificação de farinhas com ferro – prós e contras



Um estudo realizado na Universidade de Brasília (UnB) alerta que a obrigatoriedade da adição de ferro em farinhas de trigo e de milho, que vigora no País desde 2002, está resolvendo um problema e pode estar criando outro. Isto acontece porque, ao mesmo tempo em que ajuda a evitar à anemia ferropriva, a medida pode atuar como fator para o aumento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. O ferro é um nutriente essencial na dieta alimentar, pois está envolvido na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as partes do corpo.
Neste estudo foram analisadas a dieta e a quantidade de ferro no sangue de 134 moradores do Distrito Federal, entre 18 e 86 anos de idade, e ficou constatada a relação entre danos provocados a moléculas do organismo e a ingestão de dietas com maior quantidade de ferro. As pessoas que apresentaram maior quantidade de ferro no organismo apresentaram danos em lipídeos e proteínas corporais. Esse prejuízo às moléculas acontece porque o ferro atua nas reações químicas de formação dos radicais livres. Por isso, quanto maior a presença de ferro, mais substância o organismo tem para catalisar esse processo. Por conseqüência, há um aumento também dos radicais livres. Como é difícil mensurar os radicais livres no organismo, a solução acaba sendo avaliar seus estragos em lipídios, proteínas e DNA, seus principais alvos. O problema é que estudos têm mostrado uma relação entre o aumento de radicais livres e a maioria das doenças crônicas. Também já foi comprovado que os lipídios danificados podem resultar em doenças cardiovasculares, pois eles se ligam à parede dos vasos sangüíneos e geram inflamações que favorecem a formação de placas nesses locais.
O desconhecimento dos problemas causados pelo ferro resulta em atitudes de boa intenção, mas com resultados que devem ser discutidos e mais estudados.

Bibliografia consultada:Mendes, J. F. R. ; Arruda, S.F. ; Siqueira, E.M.A. . Biomarcadores do estado nutricional de ferro e estresse oxidativo em adultos no Distrito Federal. In: 9º Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, 2007, São Paulo. Nutrire - Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, 2007. v. 32. p. 238-238.
Postado por: Renata
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Antioxidantes presentes no vinho tinto podem ajudar no tratamento de leucemia



Pesquisa da Universidade de Pittsburgh comprovou que a antocianidina, um flavonóide bastante comum no vinho tinto, tem o poder de destruir células cancerígenas, sem interferir no funcionamento de células saudáveis. Essa descoberta é de grande importância para a medicina, devido ao efeito altamente seletivo da antocianidina, já que a maioria das drogas atuais atuam também em células saudáveis, provocando uma série de efeitos colaterais. A antocianina e a antocianidina são os polifenóis responsáveis pela pigmentação das uvas (e de muitas outras frutas de tonalidade vermelha e violeta), que permanecem em quantidades consideráveis nos vinhos tintos. Primeiro foi o resveratrol, aliado no combate ao colesterol, agora é a vez da antocianidina, que tem efeito anticancerígeno e protege o organismo contra o ataque do vírus influenza. Beber 2 copos ( ± 250ml) de vinho por dia é um verdadeiro elixir!

Fonte: Media Relations / University of Pittsburgh Schools of the Health Sciences -Pittsburgh, 23 de Abril de 2007.
Postado por: Talitha.
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Relação do estresse com chocolate e café




Duas farmacêuticas formadas pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) voltaram a casa para falar aos alunos do curso sobre diferentes temáticas e suas experiências de pesquisa. Cristie Noschang e Rachel Krolow Santos Silva, mestrandas em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), realizaram a palestra com foco no espírito crítico do farmacêutico e promoção da saúde. Cristie pesquisa a relação entre estresse e cafeína e Rachel estuda estresse e chocolate. As egressas da Católica falaram também sobre radicais livres e sua importância, além de levantar o debate sobre a pesquisa para o farmacêutico, tanto em sua vida acadêmica, quanto ligada ao mercado de trabalho.
De acordo com Cristie, o estudo de relação entre estresse e cafeína é feito estressando-se as cobaias cinco vezes por semana - o que se assemelha com o estresse sofrido no dia-a-dia das pessoas. A alimentação das cobaias é rica em cafeína e a relação entre os dois elementos é o objeto de atenção da pesquisadora. “No Brasil vivemos a cultura da cafeína. Com a pesquisa queremos saber o que ocorre quando se põe os dois fatores, estresse e cafeína, juntos”, explicou. Segundo ela, aspectos como estresse oxidativo, ansiedade, memória e comportamento alimentar são analisados. “Sabemos que o estresse aumenta a quantidade de radicais livres. Mas, e combinado com a cafeína? Eles aumentam ou diminuem? É bom tomar café quando se está estressado?” questiona a pesquisadora, que tem buscado dados para responder essas perguntas. O estudo ainda está em andamento e deve ser encerrado ao fim do ano. “Radicais livres é uma área que ainda se tem muito que estudar e entender”, salientou. Para os farmacêuticos que desejam seguir a atividade de pesquisadores, a mestranda dá a dica. “O principal é ter espírito crítico e perceber que nem tudo em radicais livres é ruim. Além disso, deve-se ter em mente que o papel do farmacêutico é atuar pela promoção da saúde”, disse.
Da mesma forma é desenvolvida a pesquisa de Rachel, que utiliza o chocolate como elemento principal. O estudo terá atenção sobre os efeitos do chocolate no metabolismo, com os aspectos de sistema antioxidante e radicais livres, dano ao DNA, ansiedade, memória e atividade motora. De acordo com ela, voltar às origens e falar para estudantes da Farmácia é importante para troca de experiências. “Podemos mostrar a eles que nós temos base, somos bem preparados para enfrentar o que está lá fora. Tudo depende do aluno”, destacou.
Diário Popular, 21/06/2008.
Postado por: Nathália
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